A encerrar a coleção Decifrar a Arte em Portugal do historiador Paulo Pereira, o Círculo de Leitores publica o aguardado último título da coleção – Arte Contemporânea. Num total de seis volumes, esta coleção visita a arte em Portugal a partir da seleção de 100 obras marcantes de cada período histórico desmontando e decifrando os seus elementos e significados.
Os movimentos artísticos do séc. XX. A tensão entre tradicionalismo/ rutura e a tentativa de construção de um mundo novo a tornar o progresso num valor de aproximação à modernidade. Novos suportes de transmissão e circulação de ideias artísticas – fotografia, cinema, vídeo.
Exclusivo do Círculo de Leitores | Uma obra em seis volumes pelo historiador Paulo Pereira
Adquira a coleção em www.circulo.pt
Obra
Novidade | outubro 2014
O Círculo de Leitores publica o
volume dedicado a Oitocentos da coleção Decifrar a Arte em Portugal do
historiador Paulo Pereira. Num total de seis títulos – visitando seis períodos
históricos da arte em Portugal – desta feita selecionam-se as 100 obras de arte que marcam e revelam os séculos XVIII-XIX.
A consciência
de um séc. XIX aberto e moderno, de um século de progresso e civilização começa
a desenhar-se com a revolução de sensibilidades do romantismo. Mas é uma
revolução essencialmente urbana e radica-se nas metrópoles de Lisboa e Porto.
TSF | O livro do dia
O primeiro volume de Decifrar a Arte em Portugal, dedicado ao Barroco, foi o livro do dia na TSF.
Ouvir aqui: http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=2316097&audio_id=3721113
Entrevista | RTP2
Entrevista de Paulo Pereira ao programa LER+ (RTP2) sobre Decifrar a Arte em Portugal.
Assistam aqui:
Assistam aqui:
Entrevista | Antena 1
Entrevista de Paulo Pereira à Antena 1 (À volta dos livros) sobre Decifrar a Arte em Portugal.
Ouçam aqui:
http://www.rtp.pt/play/p312/e145434/a-volta-dos-livros
Correio da Manhã | Francisco José Viegas
Francisco José Viegas elogia edição de Decifrar a Arte em Portugal em artigo publicado na edição de domingo do Correio da Manhã.
«Paulo
Pereira apresenta cada uma destas obras chamando a atenção para pormenores,
penumbras, pequenos fragmentos – com uma simplicidade atraente e só ao alcance
de quem tem essa noção de paisagem e, ao mesmo tempo, a paixão da
minúcia.»
«…um
dos académicos portugueses que mais tem feito pela divulgação do País enquanto,
todo ele, Património Cultural.»
Jornal de Letras | Entrevista com Paulo Pereira
Entrevista com Paulo Pereira na edição de 19 de fevereiro do Jornal de Letras.
«Foi
para clarificar essa opacidade que fez «Decifrar a Arte em Portugal».
Seis volumes que dão pistas para a leitura de 600 obras de referência (100 por
volume) no domínio da pintura, escultura e arquitetura, da pré-história à
primeira década do século XXI. O primeiro volume da coleção, sobre o Barroco
-
seguem-se Artes Antigas, Idade Média, Renascimento, Oitocentos e Arte
Contemporânea, uma edição do Círculo de Leitores -
acaba de ser lançado.»
Antena 2 | Entrevista com Paulo Pereira
A Antena 2 emitiu recentemente uma grande entrevista com o historiador Paulo Pereira no programa A Ronda da Noite.
Aqui ficam os links para ambas as emissões:
Aqui ficam os links para ambas as emissões:
Sessão de lançamento | Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.
Paulo Pereira é meu divulgador de
história de arte favorito.
Paula Moura Pinheiro, convidada a apresentar a obra, foi perentória na sua
preferência, e admiração, pelo trabalho do historiador. Autor de títulos
como Lugares Mágicos de Portugal e 2000 Anos de Arte em Portugal,
professor na Faculdade de Arquitetura de Lisboa, Paulo Pereira aceitou com
modéstia o elogia, sublinhando, precisamente, a sua opção por uma modo de
contar a arte, toda a sua riqueza e variedade, de forma a chegar a um grande
público. Para cada período histórica foram assim selecionadas 100 obras que se
destacam na página e se analisam, detalhe a detalhe, decifrando símbolos e
significados. Também por isso Paula Moura Pinheiro lhe apontou a generosidade
– de partilhar com os outros o que sabe, mantendo o rigor, a qualidade.
Aqui
ficam algumas fotos do evento.
SESSÃO DE LANÇAMENTO
Sessão de lançamento
18 fevereiro | 18h30 | Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
Com apresentação de Paula Moura Pinheiro
A OBRA | Decifrar a Arte em Portugal
Em cada objeto de arte existe um mundo de ideias a decifrar. O historiador Paulo Pereira, autor de obras como os «Lugares Mágicos de Portugal», propõe uma inédita e singular seleção das 100 obras que marcam e revelam os períodos históricos – artes antigas, Idade Média, Renascimento, Barroco, arte oitocentista e arte contemporânea. Uma grande e cuidada síntese a atentar no detalhe das pinturas, esculturas ou arquitetura e a desvelar um sentido nem sempre óbvio ao grande público. Há neste obra toda uma procura de revelação da riqueza da arte portuguesa. Uma partilha com o leitor comum de todo um património e prazer estético.
A FEVEREIRO de 2014 iniciamos a publicação desta coleção pelo volume dedicado ao Barroco. Segue-se Artes Antigas, Idade Média, Renascimento, Oitocentos, Arte Contemporânea.
O MÉTODO | Mostrar, decifrar cada um dos elementos da obra.
Uma outra forma de decifrar a arte em Portugal. Seleção, em cada um dos seis volumes, das 100 obras que contam um tempo. O apresentar de cada uma dessas obras (pintura, escultura, arquitetura) desmontando cada um dos seus elementos - decifrando-os. Esta é a primeira vez que entre nós se conta a a arte em Portugal desta forma.
Síntese de saberes - a divulgação histórica no seu melhor
Ilustrado e didáctico
- Decifrar, detalhe a detalhe, uma imagem, uma peça, a arquitetura de um lugar.
- Aprender a olhar e ver para além do óbvio, detetar símbolos e significados.
- A obra é apresentada em grande formanto, destacam-se depois partes da obra, apontam-se elementos e pormenores decifrando tudo o que a obra comunica.
ENTREVISTA | Paulo Pereira
...os pormenores
que não víamos antes.
Historiador, professor, autor de obras como a «História da Arte Portuguesa» e os «Lugares Mágicos de Portugal». Um percurso de revelação de um mundo sacralizado por alguns mas que ele quer partilhar, fazer chegar ao leitor comum, decifrar em toda sua riqueza de sentidos e capacidade criativa do Homem ao longo dos tempos. Paulo Pereira compõe um caminho alternativo ao ensino da arte – elegendo cem objetos chave para os seis períodos que marcam mais de dois mil anos de história da arte portuguesa.
Círculo de Leitores (CL) - Porquê
esta forma de contar a história da arte portuguesa – através das
obras/objetos/arquiteturas?
Paulo Pereira (PP) - Confesso que a minha inspiração veio de obras como as da Mondadori da escola italiana que explicam, com setas indicativas e pontos, os elementos constituintes de uma peça, de uma obra de arte, a sua iconografia, às vezes as opções técnicas, as cenas representadas e o seu papel num determinado período. Como não havia nada disso para a arte portuguesa, decidi experimentar esta solução. Cada obra é um mundo, mas é também, em si, explicativa “do-mundo-todo”. É por isso que uma obra nunca é somente a obra, é mais do que isso - ajuda a entender os porquês e as formas de expressão de uma determinada época e de uma determinada conjuntura.
CL – De que variedade de obras de arte estamos a falar?
PP – De todos os géneros. A pintura e a escultura ocupam, naturalmente, a maior parte dos exemplos escolhidos. Mas há que ter em conta os períodos de que tratamos. Se falarmos da pré-história, é evidente que encontramos mais pedras – como costumo dizer. Na Idade Média os exemplos pictóricos são, por sua vez, mais escassos. Era também fundamental incluir a arquitetura. Sendo a mais difícil de descrever, a mais resistente à narrativa (porque só experimentando o espaço, o sítio, a escala, a obra se dá a perceber), ela tinha de fazer parte desta obra, tanto mais que muitas vezes é invólucro de outras obras, senão mesmo a protagonista que suscita a produção de outros géneros artísticos.
Historiador, professor, autor de obras como a «História da Arte Portuguesa» e os «Lugares Mágicos de Portugal». Um percurso de revelação de um mundo sacralizado por alguns mas que ele quer partilhar, fazer chegar ao leitor comum, decifrar em toda sua riqueza de sentidos e capacidade criativa do Homem ao longo dos tempos. Paulo Pereira compõe um caminho alternativo ao ensino da arte – elegendo cem objetos chave para os seis períodos que marcam mais de dois mil anos de história da arte portuguesa.
Paulo Pereira (PP) - Confesso que a minha inspiração veio de obras como as da Mondadori da escola italiana que explicam, com setas indicativas e pontos, os elementos constituintes de uma peça, de uma obra de arte, a sua iconografia, às vezes as opções técnicas, as cenas representadas e o seu papel num determinado período. Como não havia nada disso para a arte portuguesa, decidi experimentar esta solução. Cada obra é um mundo, mas é também, em si, explicativa “do-mundo-todo”. É por isso que uma obra nunca é somente a obra, é mais do que isso - ajuda a entender os porquês e as formas de expressão de uma determinada época e de uma determinada conjuntura.
CL – De que variedade de obras de arte estamos a falar?
PP – De todos os géneros. A pintura e a escultura ocupam, naturalmente, a maior parte dos exemplos escolhidos. Mas há que ter em conta os períodos de que tratamos. Se falarmos da pré-história, é evidente que encontramos mais pedras – como costumo dizer. Na Idade Média os exemplos pictóricos são, por sua vez, mais escassos. Era também fundamental incluir a arquitetura. Sendo a mais difícil de descrever, a mais resistente à narrativa (porque só experimentando o espaço, o sítio, a escala, a obra se dá a perceber), ela tinha de fazer parte desta obra, tanto mais que muitas vezes é invólucro de outras obras, senão mesmo a protagonista que suscita a produção de outros géneros artísticos.
O AUTOR | Paulo Pereira
Paulo Pereira, historiador de arte português. Autor de
diversas obras relativas à história da arte portuguesa, entre as quais «A Obra
Silvestre e a Esfera do Rei» (Prémio D. João de Castro), «Dicionário de Arte
Barroca em Portugal», «História da Arte Portuguesa», «2000 Mil Anos da Arte em
Portugal», «Lugares Mágicos de Portugal»
em seis volumes e a «Arte Portuguesa, História Essencial». Foi Chefe da Divisão
de Museus da Câmara Municipal de Lisboa e Vice-Presidente do Instituto
Português do Património Arquitetónico entre 1995 e 2003. É atualmente professor
da Faculdade de Arquitetura de Lisboa.
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