Obra

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Novidade | Novembro 2014

A encerrar a coleção Decifrar a Arte em Portugal do historiador Paulo Pereira, o Círculo de Leitores publica o aguardado último título da coleção – Arte Contemporânea. Num total de seis volumes, esta coleção visita a arte em Portugal a partir da seleção de 100 obras marcantes de cada período histórico desmontando e decifrando os seus elementos e significados. 


Os movimentos artísticos do séc. XX. A tensão entre tradicionalismo/ rutura e a tentativa de construção de um mundo novo a tornar o progresso num valor de aproximação à modernidade. Novos suportes de transmissão e circulação de ideias artísticas – fotografia, cinema, vídeo.
   

Novidade | outubro 2014

O Círculo de Leitores publica o volume dedicado a Oitocentos da coleção Decifrar a Arte em Portugal do historiador Paulo Pereira. Num total de seis títulos – visitando seis períodos históricos da arte em Portugal – desta feita selecionam-se as 100 obras de arte que marcam e revelam os séculos XVIII-XIX.     

 
A consciência de um séc. XIX aberto e moderno, de um século de progresso e civilização começa a desenhar-se com a revolução de sensibilidades do romantismo. Mas é uma revolução essencialmente urbana e radica-se nas metrópoles de Lisboa e Porto.

Entrevista | RTP2

Entrevista de Paulo Pereira ao programa LER+ (RTP2) sobre Decifrar a Arte em Portugal.
Assistam aqui:

Entrevista | Antena 1


Entrevista de Paulo Pereira à Antena 1 (À volta dos livros) sobre Decifrar a Arte em Portugal.

Ouçam aqui:
http://www.rtp.pt/play/p312/e145434/a-volta-dos-livros

Correio da Manhã | Francisco José Viegas

Francisco José Viegas elogia edição de Decifrar a Arte em Portugal em artigo publicado na edição de domingo do Correio da Manhã.
 
«Paulo Pereira apresenta cada uma destas obras chamando a atenção para pormenores, penumbras, pequenos fragmentos – com uma simplicidade atraente e só ao alcance de quem tem essa noção de paisagem e, ao mesmo tempo, a paixão da minúcia.»
 
«…um dos académicos portugueses que mais tem feito pela divulgação do País enquanto, todo ele, Património Cultural.»

Jornal de Letras | Entrevista com Paulo Pereira

Entrevista com Paulo Pereira na edição de 19 de fevereiro do Jornal de Letras.

«Foi para clarificar essa opacidade que fez «Decifrar a Arte em Portugal». Seis volumes que dão pistas para a leitura de 600 obras de referência (100 por volume) no domínio da pintura, escultura e arquitetura, da pré-história à primeira década do século XXI. O primeiro volume da coleção, sobre o Barroco - seguem-se Artes Antigas, Idade Média, Renascimento, Oitocentos e Arte Contemporânea, uma edição do Círculo de Leitores - acaba de ser lançado.»

Antena 2 | Entrevista com Paulo Pereira

A Antena 2 emitiu recentemente uma grande entrevista com o historiador Paulo Pereira no programa A Ronda da Noite.

Aqui ficam os links para ambas as emissões:



Sessão de lançamento | Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.


Paulo Pereira é meu divulgador de história de arte favorito. Paula Moura Pinheiro, convidada a apresentar a obra, foi perentória na sua preferência, e admiração, pelo trabalho do historiador. Autor de  títulos como Lugares Mágicos de Portugal e 2000 Anos de Arte em Portugal, professor na Faculdade de Arquitetura de Lisboa, Paulo Pereira aceitou com modéstia o elogia, sublinhando, precisamente, a sua opção por uma modo de contar a arte, toda a sua riqueza e variedade, de forma a chegar a um grande público. Para cada período histórica foram assim selecionadas 100 obras que se destacam na página e se analisam, detalhe a detalhe, decifrando símbolos e significados. Também por isso Paula Moura Pinheiro lhe apontou a generosidade – de partilhar com os outros o que sabe, mantendo o rigor, a qualidade.
 
Aqui ficam algumas fotos do evento.
 
 
 

SESSÃO DE LANÇAMENTO

Sessão de lançamento
18 fevereiro | 18h30 | Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
Com apresentação de Paula Moura Pinheiro
 

A OBRA | Decifrar a Arte em Portugal


Em cada objeto de arte existe um mundo de ideias a decifrar. O historiador Paulo Pereira, autor de obras como os «Lugares Mágicos de Portugal», propõe uma inédita e singular seleção das 100 obras que marcam e revelam os períodos históricos – artes antigas, Idade Média, Renascimento, Barroco, arte oitocentista e arte contemporânea. Uma grande e cuidada síntese a atentar no detalhe das pinturas, esculturas ou arquitetura e a desvelar um sentido nem sempre óbvio ao grande público. Há neste obra toda uma procura de revelação da riqueza da arte portuguesa. Uma partilha com o leitor comum de todo um património e prazer estético.
A FEVEREIRO de 2014 iniciamos a publicação desta coleção pelo volume dedicado ao Barroco. Segue-se Artes Antigas, Idade Média, Renascimento, Oitocentos, Arte Contemporânea.

O MÉTODO | Mostrar, decifrar cada um dos elementos da obra.

Uma outra forma de decifrar a arte em Portugal. Seleção, em cada um dos seis volumes, das 100 obras que contam um tempo. O apresentar de cada uma dessas obras (pintura, escultura, arquitetura) desmontando cada um dos seus elementos - decifrando-os. Esta é a primeira vez que entre nós se conta a a arte em Portugal desta forma.

 
 Síntese de saberes - a divulgação histórica no seu melhor
Ilustrado e didáctico 
  • Decifrar, detalhe a detalhe, uma imagem, uma peça, a arquitetura de um lugar.
  • Aprender a olhar e ver para além do óbvio, detetar símbolos e significados.
  • A obra é apresentada em grande formanto, destacam-se depois partes da obra, apontam-se elementos e pormenores decifrando tudo o que a obra comunica.
 

ENTREVISTA | Paulo Pereira

...os pormenores que não víamos antes.
Historiador, professor, autor de obras como a «História da Arte Portuguesa» e os «Lugares Mágicos de Portugal». Um percurso de revelação de um mundo sacralizado por alguns mas que ele quer partilhar, fazer chegar ao leitor comum, decifrar em toda sua riqueza de sentidos e capacidade criativa do Homem ao longo dos tempos. Paulo Pereira compõe um caminho alternativo ao ensino da arte – elegendo cem objetos chave para os seis períodos que marcam mais de dois mil anos de história da arte portuguesa.

 Círculo de Leitores (CL) - Porquê esta forma de contar a história da arte portuguesa – através das obras/objetos/arquiteturas?
Paulo Pereira (PP) - Confesso que a minha inspiração veio de obras como as da Mondadori da escola italiana que explicam, com setas indicativas e pontos, os elementos constituintes de uma peça, de uma obra de arte, a sua iconografia, às vezes as opções técnicas, as cenas representadas e o seu papel num determinado período. Como não havia nada disso para a arte portuguesa, decidi experimentar esta solução. Cada obra é um mundo, mas é também, em si, explicativa “do-mundo-todo”. É por isso que uma obra nunca é somente a obra, é mais do que isso - ajuda a entender os porquês e as formas de expressão de uma determinada época e de uma determinada conjuntura.

CL – De que variedade de obras de arte estamos a falar?
PP – De todos os géneros. A pintura e a escultura ocupam, naturalmente, a maior parte dos exemplos escolhidos. Mas há que ter em conta os períodos de que tratamos. Se falarmos da pré-história, é evidente que encontramos mais pedras – como costumo dizer. Na Idade Média os exemplos pictóricos são, por sua vez, mais escassos. Era também fundamental incluir a arquitetura. Sendo a mais difícil de descrever, a mais resistente à narrativa (porque só experimentando o espaço, o sítio, a escala, a obra se dá a perceber), ela tinha de fazer parte desta obra, tanto mais que muitas vezes é invólucro de outras obras, senão mesmo a protagonista que suscita a produção de outros géneros artísticos.

O AUTOR | Paulo Pereira


Paulo Pereira, historiador de arte português. Autor de diversas obras relativas à história da arte portuguesa, entre as quais «A Obra Silvestre e a Esfera do Rei» (Prémio D. João de Castro), «Dicionário de Arte Barroca em Portugal», «História da Arte Portuguesa», «2000 Mil Anos da Arte em Portugal»,  «Lugares Mágicos de Portugal» em seis volumes e a «Arte Portuguesa, História Essencial». Foi Chefe da Divisão de Museus da Câmara Municipal de Lisboa e Vice-Presidente do Instituto Português do Património Arquitetónico entre 1995 e 2003. É atualmente professor da Faculdade de Arquitetura de Lisboa.